
Claude Oscar Monet nasceu em 14 de novembro do ano de 1840, na Rue Lafitte em Paris. Para tentar melhorar de vida sua família muda-se para Le Havre, onde já em 1855, aos quinze anos, Monet começa a fazer suas primeiras caricaturas, justamente das pessoas que frequentavam o porto. A habilidade do jovem artista logo foi reconhecida pela população local, que no lugar de se sentirem contrariados pelas caricaturas e a eventual zombaria que poderiam gerar, divertiam-se com elas e o incentivava comprando-as por até 20 francos cada uma. Esse pequeno sucesso permitiu ao jovem Monet juntar um pequeno "pé de meia" e mudar para Paris para estudar desenho e pintura, inclusive com incentivo dos pais, pouco tempo depois de já ter sido iniciado na pintura de paisagem pelo mestre Eugène Boudin, quando inclusive expôs em Rouen junto com seu professor o quadro "Vista de Rouelles".
Em Paris, frequentando inicialmente um ateliê livre, Monet conhece Pissarro, outro dos que viriam a se tornar um dos grandes mestres impressionistas. Sempre mais afeito às paisagens do que a outros motivos, a pintura " a plein air" o cativava e o estimulava cada vez mais. Em 1862, entra no ateliê do pintor suiço Charles Gleyre, onde conhece Renoir, Bazille e Sisley. Pronto, a base do grupo impressionista estava formada. Pintou com seus amigos pelos arredores de Paris e nas cidades vizinhas. Alguns quadros pintados por ele e Renoir são inclusive muito parecidos, principalmente os executados em Argenteuil. Expõe no Salão de Paris e arranca de Zola grandes elogios. Seu reconhecimento aumenta gradativamente, assim como suas dificuldades financeiras. Em 1870 casa-se com Camille Leónie Doncieux. Em 1874, juntamente com seus companheiros impressionistas, realiza a primeira exposição do grupo, no estudio do fotógrafo Nadar, no Boulevard des Capucines, onde expõe o quadro reproduzido abaixo, " Impression - Soleil Levant", que valeu a Monet e todo o grupo severas críticas de Louis Leroy no jornal Charivari, quando inclusive o termo "impressionista" aparece, em referência ao nome do quadro exposto.
 Hoje em dia, "Impression - Soleil Levant" é um dos maiores ícones da história da arte mundial e considerada uma das obras de arte cujo valor é muito difícil de se estimar. Digamos que tem um valor incalculável.
 Hoje em dia, "Impression - Soleil Levant" é um dos maiores ícones da história da arte mundial e considerada uma das obras de arte cujo valor é muito difícil de se estimar. Digamos que tem um valor incalculável. A pintura impressionista de Monet é clara e vigorosa. Seus toques de pincel são rápidos, nervosos e precisos, captando as cenas com uma exatidão fabulosa, capaz de até ser possível de se estabelecer o horário em que a pintura foi feita. Algumas telas de séries realizadas pelo artista vinham inclusive com o momento do dia em que foram pintadas agregado ao nome. Algo importante a se salientar também, é que a qualidade de algumas obras pintadas melhorou com o tempo. Existem algumas cenas de regatas de Argenteuil que parecem ainda frescas, recém pintadas, mesmo já tendo mais de cento e trinta anos.
Em 1879, morre sua esposa Camille. Passa um período difícil mas graças a amigos colecionadores e principalmente ao marchand Durand Ruel consegue superar as dificuldades. Em 1890, adquiri a propriedade em Giverny, onde seriam pintadas as séries das famosas Ninféias, como a obra reproduzida abaixo.
 Em 1891, uniu-se formalmente a Alice Hoschedé, com quem já se relacionava. Entre 1892 e 1893 pinta a famosa série da Catedral de Rouen e desde esse período até 1903, sofre muito com a perda de entes queridos como a enteada Suzanne e os pintores e amigos de juventude Sisley em 1899 e Pissarro em 1903.
 Em 1891, uniu-se formalmente a Alice Hoschedé, com quem já se relacionava. Entre 1892 e 1893 pinta a famosa série da Catedral de Rouen e desde esse período até 1903, sofre muito com a perda de entes queridos como a enteada Suzanne e os pintores e amigos de juventude Sisley em 1899 e Pissarro em 1903. De qualquer forma, continua pintando. Pintou pela França, na Inglaterra e na Itália, enquanto sua visão permitia. Perde sua companheira Alice em 1911 e acometido de catarata, em torno de 1915, começa a perder a vista gradativamente. Pinta os grandes painéis das ninféias, tendo inclusive construído um novo ateliê muito mais amplo, encorajado pelo amigo Clemenceu, para poder abrigá-los.
Com o mal da visão piorando, volta a pintar a "plein air", para que fosse possível enxergar a paisagem, e executa grandes telas, como já que num prenúncio de abstração. Nos últimos anos de vida, continua pintando quase que num isolamento total e vem a falecer em decorrência de um câncer em 1926.
 
 Por ironia do destino, as telas de Claude Monet, que passava grandes dificuldades financeiras quando pintava encorajado pelo ideal impressionista, hoje valem milhões de dólares. Exemplo, é a obra acima "Dans le praierie", executada no mais característico estilo impressionista, que foi recentemente arrematada na Sotheby's de Londres por uma soma equivalente a US$ 16 milhões. Difícil imaginar o que Monet deve estar pensando lá em cima, mas uma gargalhada deve ser inevitável.
A obra de Claude Monet foi catalogada por Daniel Wildenstein, que editou o catálogo raisonné em 1996, em quatro volumes e o Wildenstein Institute de Paris é quem certifica e dá pareceres sobre as obras de Monet. O MASP - Museu de Arte de São Paulo, possui em seu acervo as obras "Canoa sobre o Epte" e a " Ponte Japonesa em Giverny", e também sediou a grande exposição de Monet no Brasil em 1997. Seria necessário escrever muito mais sobre este grande artista que foi Claude Monet, mas vou reservar um pouco de energia para outros importantes nomes do impressionismo francês que pretendo publicar em breve. Até lá!
 
 

 Na década de 1870, podemos dizer que Renoir, mesmo nos retratos, foi de um impressionismo puro, principalmente nas paisagens, executadas em pinceladas muito rápidas, geralmente carregadas de "impasto", o qual também ajudava no efeito visual da obra. O quadro abaixo, chamado " O esquife", de 1875, é um belíssimo exemplo da pintura de paisagem impressionista de Renoir.
Na década de 1870, podemos dizer que Renoir, mesmo nos retratos, foi de um impressionismo puro, principalmente nas paisagens, executadas em pinceladas muito rápidas, geralmente carregadas de "impasto", o qual também ajudava no efeito visual da obra. O quadro abaixo, chamado " O esquife", de 1875, é um belíssimo exemplo da pintura de paisagem impressionista de Renoir. Na década de 1880, começam as primeiras mudanças na obra de Renoir. Após uma viagem à Itália, o pintor volta para a França em plena crise. Após ter visto as obras dos grandes mestres renascentistas e do afrescos de Pompéia, Renoir chegou a declarar a alguns amigos que não sabia nem desenhar e nem pintar. Com isso, deu uma guinada drástica na sua forma de pintar, tentando se aproximar dos grandes mestres. Começou então aquela que alguns chamam de fase ácida, ou então período "ingresco", fazendo referência ao pintor Ingres, um dos mestres que Renoir também muito admirava. As figuras eram extremamente desenhadas e bem acabadas, os rostos eram perfeitamente delineados e as obras possuiam mais detalhes do que geralmente utilizava. Mais uma vez, choveram críticas pelo abandono da velha forma por aqueles que já começavam a gostar e se acostumar com o impressionismo. O quadro reproduzido abaixo, " As Grandes Banhistas", é o melhor exemplo dessa fase.
Na década de 1880, começam as primeiras mudanças na obra de Renoir. Após uma viagem à Itália, o pintor volta para a França em plena crise. Após ter visto as obras dos grandes mestres renascentistas e do afrescos de Pompéia, Renoir chegou a declarar a alguns amigos que não sabia nem desenhar e nem pintar. Com isso, deu uma guinada drástica na sua forma de pintar, tentando se aproximar dos grandes mestres. Começou então aquela que alguns chamam de fase ácida, ou então período "ingresco", fazendo referência ao pintor Ingres, um dos mestres que Renoir também muito admirava. As figuras eram extremamente desenhadas e bem acabadas, os rostos eram perfeitamente delineados e as obras possuiam mais detalhes do que geralmente utilizava. Mais uma vez, choveram críticas pelo abandono da velha forma por aqueles que já começavam a gostar e se acostumar com o impressionismo. O quadro reproduzido abaixo, " As Grandes Banhistas", é o melhor exemplo dessa fase.





 Soraia e Evandro também levarão a pregão obras de ótimos artistas ingênuos e naifs como Rosina Becker do Valle, Heitor dos Prazeres, Poteiro e mais alguns. Contará também com obras de alguns artistas estrangeiros como Pablo Picasso e Mane-Katz, este último, artista nascido na Ucrânia pertencente à Escola de Paris, cuja obra reproduzida abaixo "Estudante Religioso", irá a pregão com estimativa de R$ 22.000,00.
Soraia e Evandro também levarão a pregão obras de ótimos artistas ingênuos e naifs como Rosina Becker do Valle, Heitor dos Prazeres, Poteiro e mais alguns. Contará também com obras de alguns artistas estrangeiros como Pablo Picasso e Mane-Katz, este último, artista nascido na Ucrânia pertencente à Escola de Paris, cuja obra reproduzida abaixo "Estudante Religioso", irá a pregão com estimativa de R$ 22.000,00. Sem dúvida será um belíssimo leilão, que só pela seleção já é um sucesso. Vale a pena acompanhar e participar, pois existem oportunidades raras ( como por exemplo algumas xilos de Oswaldo Goeldi) que podem incrementar em qualidade o acervo de qualquer colecionador. Aos que moram no Rio de Janeiro, será com certeza interessante ir ao Atlântica Business Center acompanhar pessoalmente e claro, fazer algum excelente negócio. Bom leilão a todos!
Sem dúvida será um belíssimo leilão, que só pela seleção já é um sucesso. Vale a pena acompanhar e participar, pois existem oportunidades raras ( como por exemplo algumas xilos de Oswaldo Goeldi) que podem incrementar em qualidade o acervo de qualquer colecionador. Aos que moram no Rio de Janeiro, será com certeza interessante ir ao Atlântica Business Center acompanhar pessoalmente e claro, fazer algum excelente negócio. Bom leilão a todos!
 
  