Em seguida, de 1894 a 1898, Marquet juntamente com o amigo Matisse, conseguem ser acolhidos no atelier de Gustave Moreau, na École des Beaux-Arts. Em 1899 Marquet expõe pela primeira vez, no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes e em 1902 tem a primeira exposição coletiva, juntamente com Matisse, na galeria de Berthe Weill em Paris, que é considerada um das "grandes descobridoras" da arte moderna. Em 1905, novamente com Matisse e mais Manguin, Camoin, Flandrin, Rouault, Valtat, Vlaminck, Friez e Van Dongen, participa do fatídico Salão de Outono, o qual pela crítica de Louis Vauxcelles lhe rende, bem como a seus companheiros, o apelido de "fauves"( selvagens, feras), numa clara alusão ao escândalo que suas obras representaram. A pintura reproduzida abaixo, "Vista de Agay, as rochas vermelhas", foi uma das obras expostas na ocasião.
Marquet viajou bastante. Pintou belas paisagens, portos e marinhas por quase toda a França, principalmente as vistas do Sena em Paris, e também na Inglaterra, Itália, Alemanha, União Soviética, Argélia, Noruega e até em Estocolmo na Suécia. Casou-se em 1923 com Marcellle Martinet, a quem conheceu em uma de suas idas à Argélia, para fugir do frio do inverno de Paris, que lhe custava resfriados intermináveis.
De sua fase "fauve", os nus que pintou de Yvonne, sua modelo predileta à época, são de uma força e de uma graça sensual maravilhosa, sendo que alguns deles, como " Nu no sofá vermelho" de 1913, reproduzido abaixo, nos fazem lembrar algumas obras semelhantes do companheiro Henri Matisse.
Albert Marquet foi também desenhista, escultor e gravador, e veio a falecer em 14 de junho de 1947, vítima de câncer, e seu corpo está sepultado no cemitério de La Frette, segundo Michèle Paret, uma de suas biógrafas, "num local escolhido por Marcelle sua esposa, no topo de uma colina dominando o Sena e as paisagens que ele tanto amou."